
A paciência não tem nada a ver com indiferença; a paciência nos dá idéia de um rochedo muito forte, resistindo a todos os embates. A fonte da paciência é ter uma visão de Deus, porque transmite inspiração moral. Moisés resistiu não porque tivesse um ideal de justiça e de dever, mas porque tivera uma visão de Deus. Ele “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. O homem que tem uma visão de Deus não se dedica a uma causa ou a outra questão qualquer; dedica-se ao próprio Deus. É sempre possível saber quando a visão é de Deus por causa da inspiração que a acompanha; as experiências da vida passam a ter grandeza e importância, porque tudo é vivificado por Deus. Se Deus permitir que sejas submetido espiritualmente a um período de provação, RESISTA, ESPERE, não DESESPERE. Deus trará provisão.
“Se tardar, espera-o”. A prova de que temos a visão é que estamos buscando algo além do que já alcançamos. Não é bom sentirmo-nos satisfeitos espiritualmente. “Que darei ao Senhor?” diz o salmista. “Tomarei o cálice da salvação”. Nossa tendência é buscar a satisfação em nós mesmos: “Agora consegui; agora estou totalmente santificado; agora posso resistir”. Imediatamente nos enveredamos pelo caminho da queda. Devemos estar sempre buscando mais do que já temos alcançado.”Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição”. Se o que temos é o que experimentamos, nada temos; mas se o que temos é inspiração da visão de Deus, temos mais do que podemos experimentar. Tenhamos cuidado com o perigo do relaxamento espiritual.
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