sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Policarpo - biografia

Policarpo 70-156 Em sua juventude costumava se sentar aos pés do Apóstolo do amor. Nascido em uma família cristã por volta dos anos 70, na Ásia Menor (hoje Turquia), Policarpo dizia ser discípulo do Apóstolo João. Em sua juventude costumava se sentar aos pés do Apóstolo do amor. Também teve a oportunidade de conhecer Irineu, o mais importante erudito cristão do final do segundo século. Inácio de Antioquia, em seu trajeto para o martírio romano em 116, escreveu cartas para Policarpo e para a Igreja de Esmirna. Nos dias do Papa Aniceto, Policarpo visitou Roma, a fim de representar as igrejas da Ásia Menor que observavam a Páscoa no dia 14 do mês de Nisan. Apesar de não chegar a um acordo com o papa sobre este assunto, ambos mantiveram uma amizade. Ainda estando em Roma, Policarpo conheceu alguns hereges da seita dos Valencianos, e encontrou-se com Márcio, o qual Policarpo denominava de “primogênito de Satanás”. A Carta de Policarpo Apesar de escrever várias cartas, a única preservada até a data, foi a endereçada aos Filipenses no ano 110. Nesta carta, Policarpo enfatiza a fé em Cristo, e o desenvolvimento da mesma através do trabalho para Cristo na vida diária. Também faz alusão à carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses e usa citações diretas e indiretas do Velho e Novo Testamento, atestando-os como canônicos. Na mesma carta, ele repete muitas informações recebidas dos apóstolos, especialmente de João. Por isto, ele é uma testemunha valiosa da vida e da obra da Igreja primitiva no segundo século. Policarpo exorta os Filipenses a uma vida virtuosa, às boas obras e à firmeza, mesmo ao preço de morte, se necessária, uma vez que tinham sido salvos pela fé em Cristo. As 60 citações do Novo Testamento, das quais 34 são dos escritos de Paulo, evidenciam seu profundo conhecimento da Epístola do Apóstolo aos Filipenses e outras do mesmo Testamento. Ao contrário de Inácio, Policarpo não estava interessado em administração eclesiástica, mas antes em fortalecer a vida diária prática dos cristãos. O Martírio de Policarpo O martírio de Policarpo é descrito um ano depois de sua morte, em uma carta enviada pela Igreja de Esmirna à Igreja de Filomélio. Este registro é o mais antigo martirológio cristão existente. Diz a história que o procônsul romano, Antonino Pius, e as autoridades civis tentaram persuadí-lo a abandonar sua fé em sua avançada idade, a fim de alcançar sua liberdade. Ele entretanto, respondeu com autoridade: “Eu tenho servido Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Rei que me salvou? Eu sou um crente”! No ano 156, em Esmirna, Policarpo é colocado na fogueira. Milagrosamente as chamas não o queimaram. Seus inimigos, então, o apunhalaram até a morte e depois queimaram o seu corpo numa estaca. Depois de tudo terminado, seus discípulos tomaram o restante de seus ossos e o colocaram em uma sepultura apropriada. Segundo a história, os judeus estavam tão ávidos pela morte de Policarpo quanto os pagãos, por causa de sua defesa contra as heresias. Visto 10518 vezes desde 12/10/2005 às 08:37:17.

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EM QUE CREMOS

CREMOS em um só Deus eterno, que subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
CREMOS na Bíblia Sagrada, inspirada por Deus, ÚNICA regra de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
CREMOS no nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus ao céu (Is 7.14; At 1.9; Rm 8.34).
CREMOS que o homem é pecador e está separado de Deus e, que somente o arrependimento, o novo nascimento (Jo3.3-8) e a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz podem restaurar a sua comunhão com Deus (Rm 3.23; At 3.19).
CREMOS no perdão dos pecados, na salvação e na eterna justificação da alma. (At 10.43; Rm 3.24-26;10.13; Hb 5.9;7.25).
CREMOS que JESUS é o único caminho para chegarmos a DEUS e a vida Eterna com ELE. (Jo 14,6)
CREMOS no batismo nas águas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12).
CREMOS no batismo com o Espírito Santo. (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
CREMOS nos dons espirituais, distribuídos pelo Espírito Santo para edificação da Igreja. (1 Co 12.1-12).
CREMOS que devemos nos santificar vivendo como fiéis testemunhas. (Hb 9.14; 1 Pe 1.15).
CREMOS na segunda vinda de Cristo para arrebatar a sua Igreja fiel da terra. (Zc 14.5; 1 Ts 4.16-17; 1 Co 15.51-54; Jd 14; Ap 20.4).
CREMOS que todos os cristãos ou não, comparecerão ao tribunal de Cristo, para receber a recompensa ou juízo dos seus feitos. (2 Co 5.10). (Ap 20.11-15).
CREMOS na vida eterna de felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.31-46).

PENSE...

Porque Deus TE amou de uma forma tão grande que deu o seu único Filho, para que se nEle você crê, você não morrerá, mas terá a vida eterna. João 3,16