
É um fato lógico que para jogarmos lama em alguém, temos que nos envolver com a lama. Tal colocação pode lhe parecer muito óbvia, mas esta é a questão do ódio.
Quando conservamos o ódio em nosso coração, primeiro ele haverá de nos machucar. Quando amaldiçoamos alguém, a maldição tem de estar dentro de nós. Ela fará danos, primeiro, em nós mesmos.
O organismo da pessoa que alimenta ressentimentos fica susceptível a um equilíbrio emocional tal que, dependendo da intensidade, pode causar até mesmo um estado patológico. Existem inúmeros trabalhos publicados que atestam que por ser a nossa estrutura interligada ao sistema nervoso, numa situação desta, todo o nosso centro emocional fica perturbado, provocando o enfraquecimento da resistência do organismo, deixando-o vulnerável a diversas doenças.
Ter um coração puro, livre do ódio e que sabe perdoar é coisa para pessoas inteligentes. Quem mais sofre são aqueles que não perdoam, pois carregam o peso do ódio. Você precisa libertar-se desse fardo pesado que está em seus ombros.
Jesus, em Mateus 6:14 e 15, foi bem claro ao afirmar que o nosso Pai Celestial nos perdoa, à medida que perdoamos as ofensas do outro. Ele ainda diz que se não perdoarmos aos homens, Deus também não nos perdoará. Portanto, é necessário que libertemos o nosso coração de todo sentimento de vingança e de ódio. É necessário que tenhamos os nossos ouvidos fechados às calúnias que são proferidas contra nós. Também, é indispensável que guardemos a nossa língua de toda a maldade.
Na verdade, para o nosso próprio bem, nós somos instados pelo Senhor Jesus a perdoar as ofensas do nosso próximo. Jesus nos orienta dessa forma, porque um coração que alimenta animosidades e ressentimentos tem prejudicado a sua relação com Deus, entristece o Espírito Santo e, conseqüentemente, é doente e infeliz.
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